No momento estou extraindo o artigo abaixo do curso SUPERA
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Introdução
A avaliação social em pessoas com dependência química de álcool e outras drogas é, na maioria dasvezes, a porta de entrada do dependente parao tratamento, uma vez que o problema com o álcool e outras drgoas é trazido, em geral, num contexto que envolve outras carências. As exceções são aqueles queprocuram ou são levados diretamente a um serviço médico.
Em geral, o abuso e a dependência são camuflados por inúmeros sintomas de dificuldades sociais, cuja, natureza é muitas vezes vistaspela sociedadecomo problemas de comportamento ou de "destino" do usuário.
Como o processo de abuso ou o estabelecimento da dependência não ocorrem "da noite para o dia", é natural que, a principio, não se perceba nada de "anormal" no comportamento do usuário. Pais, empregadores, colegas, cônjugues, etc. encaram com naturalidade certos episódios de "esquisitises"
Com o passar do tempo, observando o comportamento da pessoa, se nota que as "esquisitices" as variações de humor e as atitudes diferentes passam a ocorrer com maior frequência e as pessoasmais próximas percebem que algoerrado está acontecendo, porém, não conseguem explicar
- Dificuldade de relacionamento das filhas com os pais e diminuição do desempenho nos estudos;
- A esposa já não reconhece naquele homem, com quem partilha a vida há anos, a pessoa com que se casou;
- O chefe busca com afinco as razões para as ausências e o "desleixo" por parte daquele empregado, até pouco tempo, competente e responsável.
Inúmeras explicações são utilizadas para compreender o que se passa. Porém, dificilmente tais alterações são percebidas como relacionadas aoconsumo de álcool e drogas ou então, esta relação, embora identificada , é diminuida pela utilização de mecanismos de defesa.
O QUE FAZER?
A evolução do quadro do usuário e sua visivel deteriorização pessoal fazem com que as pessoas próximas fiquem ansiosas, quanto á necessidade de fazer alguma coisa. Desorientadas, experimentam sentimentos ambivalentes, que se traduzem em ações contraditórias de proteç~çao e de exclusão do usuário.
Este é o quadro que o profissional vai encontrar ao receber paraatendimento um usuário abusivo ou dependente de álcool e outras drogas. Além do diagnósticomédico, é fundamental considerar aquele paciente, não apenas com um ser biológico, mas eminentemente um ser social, cuja rede deinteração e relaçoes foi intensamento prejudicada no período de ingestão da droga.